As plantas são a fonte predominante para os corantes naturais, mas eles também podem
ser extraídos de insetos. As tinturas mais usadas feitas de plantas incluem a garança, que
produz uma cor vermelha-amarronzada e é derivada da planta de mesmo nome: o índigo,
cujo resultado é um matriz de azul-claro, extraído das folhas do indigueiro; o lítio-dos-
tintureiros, que dá uma tinta de cor amarela ou dourada; a romã, que produz um tom
laranja; a cebola, que dá uma cor amarela ou de cobre; e a noz, o carvalho e outras castanhas
que produzem nuances de marrom. Alguns dos insetos freqüentemente usados são a cochonilha,
que produz um matriz de vermelho, e o Dactylopius coccus cacti, que produz um tom amarelo.
As cores produzidas pelas plantas ou pelos insetos podem mudar drasticamente, dependendo
do mordente a ser utilizado para fixar a tinta. Por exemplo, um corante de casca de cebola
combinado com alúmen produz um amarelo-dourado, mas o mesmo corante preparado com
cromo resulta em cor de cobre.
As tintas naturais são os mais antigos corantes utilizados e podem criar belas cores.
. Dependendo da qualidade das tinturas, um fio colorido
com tintas naturais pode ser extraordinariamente valioso.
O primeiro corante sintético foi fabricado em 1856, por William Henry Perkins,
em Londres.
Conhecido como “corante de anilina”, foi aplicado diretamente a lã numa solução
alcalina. Inicialmente, o corante parecia ser um meio efetivo de se criar cores vibrantes,
de forma relativamente fácil e pouco custosa. Entretanto, percebeu-se que as cores não
eram firmes; elas soltavam tinta quando lavadas e desbotavam quando expostas ao sol.
Na década de 70 do século passado, foi desenvolvido um outro tipo de corante,
chamado “corante ácido direto”, que foi aplicado à lã em um banho de tintura acidífero.
Apesar destes corantes não desbotarem, continuavam soltando tinta quando colocados
em água e costumavam ter tons berrantes. Os azocorantes, também da espécie dos
ácidos diretos, foram introduzidos no final do século XIX. Estes provaram ser de
melhor qualidade, apesar de algumas cores ainda desbotarem.
Na década de 40, foram desenvolvidos os corantes cromados, que requerem uma
mordentação ao cromo para fixar a cor. Quando estes corantes são usados, a lã é
tratada com dicromato de potássio para que receba a tintura mais pronta e
uniformemente. Foram ainda desenvolvidas outras tinturas metálicas complexas,
que combinavam o corante e o mordente, criando cores adicionais. Por fim, em
anos mais recentes, foram criados corantes que reagiam com a fibra. Com essas
tinturas, a parte da molécula do corante responsável pela cor liga-se a uma
molécula de lã, permitindo que o corante se torne parte da estrutura química
da lã. Com isso, os corantes fixam melhor a cor, mas são mais caros.
Os tintureiros também aprenderam rapidamente combinar cores para produzir
uma grande variedade de cores diferentes. Não há, por exemplo, nenhum
material “vegetal” da tintura que rende o verde (uma cor importante se você
estiver interessado em comprar um projeto floral!). Exemplo: Primeiro se tinge
a lã com a cor azul extraído de raízes profundas da árvore INDIGO, depois se
tinge a lã azul com o amarelo extraído do larkspur (fervendo por pouco tempo
as folhas da planta de LARKSPUR até produzir o amarelo) resultando na cor verde.
Fonte>http://www.tapetesorientais.com.br/tingimento.php
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Há um ano
2 comentários:
Olá!!
Oi Denise...estou encantada com o blog e com tudo que vi e li aqui!!
Olha eu compreo os cursos de tricô e crochê e estou louca para chegar sabia?
Muito obrigada, pois sou iniciante e quero aprender muito!!
Muito obrigada e estou te seguindo!!
Obrigada Simone querida, fico muito feliz!
Bijos mil,
Denise
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